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História do vinho italiano

O Vinho é uma das bebidas mais antigas consumidas pelo homem, principalmente pelo italiano, que possui uma longa história e tradição que vai do Norte ao Sul do país. Não é para menos que o nome do antigo território italiano era denominado Enotria Tellus, ou seja, Terra do vinho. Por isso, aqui na Itália se diz que, no momento que nasce um italiano, ele se torna um legítimo cidadão de Enotria e é naturalmente amigo do vinho, ou seja, beber vinho não é um vício, e sim uma arte.


Origem das videiras


A videira é originária das Índias, e provavelmente se propagou para Ásia no terceiro milênio antes de Cristo, e depois no Mediterrâneo, especialmente no território futuro que pertenceria ao Norte, Centro e Sul da Itália.


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Com o início da agricultura, e durante a lua crescente, na região que compreende o Rio Tigre e Eufrates, aconteceu a primeira revolução da história da humanidade: foi descoberto o processo de fermentação para a produção de pão, queijo e, sobretudo, vinho. No Egito, o vinho era muito presente, e a marca DOC, muito famosa até os dias de hoje, foi inventada pelos Egípcios. A partir daí, a vinificação foi difundida para os Hebreus, Árabes e Gregos.


A Viticultura na Itália


Na Itália, precisamente na Sicília e Calábria, as videiras começaram a conquistar o Mediterrâneo e na Europa, tendo se espalhado primeiro na população Sabina e Etrusca. Graças a eles, a cultivação de uva se difundiu na atual Campânia e na Planície Padana. Com a conquista da Grécia pelos romanos, a futura Itália e o império romano se tornaram uma vasta área produtora de vinho.


O vinho contribuiu para o nascimento do Império Romano, uma vez que era atribuída a bebida propriedades bactericidas. Sendo assim, cada soldado consumia um pouco durante as batalhas de conquista e defesa de territórios. O imperador César ordenava que fosse distribuído aos soldados, mercenários e legionários para erradicar uma doença que na época provocou a morte de vários soldados.


O cristianismo e o declínio do império romano foram pontos principais para que o vinho fosse acusado de causar embriaguez. O islamismo no Mediterrâneo fez com que houvesse uma proibição da viticultura e do consumo do vinho em todo o território, mas graças aos monges aprisionados nos mosteiros e nas comunidades judaicas, continuou-se a praticar livremente a viticultura e a produção do vinho para uso em ritos religiosos. Graças a eles, ainda podemos saborear essa excelente bebida.


Com o passar do tempo, as técnicas de vinificação foram melhoradas, o que foi de extrema importância durante o Renascimento e o reflorestamento para a prática da viticultura, tanto que, várias casas produtoras de vinho da época existem até os dias de hoje.


Modernidade, inovação e tradição


Com a decadência dos Médici, famosa e rica família italiana, e a dominação pela casa dos Habsburg e pelos Espanhóis, foi causada uma interrupção da produção de vinho, que depois acabou voltando, mas apenas por um breve período.


A partir da segunda metade do século 19, houve novamente uma interrupção devido aos danos causados pelas duas guerras mundiais. Os primeiros sinais de recuperação do vinho italiano ocorreram por volta de 1970, com técnicas e equipamentos novos.


Os vinhos da Toscana, a partir dos anos 60 e até os dias atuais, foram os pioneiros nessas técnicas de inovação, seguidos pelos vinhos produzidos em Friuli, Piemonte, e os vinhos mais antigos da Calábria e Sicília.


Bom, se vocês gostaram de saber um pouco mais da história do vinho italiano, não esqueçam de deixar o curtir no post, e, futuramente, falaremos mais sobre a Gastronomia italiana, uma das melhores do mundo! A gente se vê no próximo post!

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