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Melhores e piores cidades para se viver na Itália

Todos os anos é publicada uma pesquisa em um renomado jornal italiano (Il Sole 24 ore) sobre a qualidade de vida na Itália, feita todos os anos, desde o ano de 1990, em 110 principais cidades italianas. Essa pesquisa engloba vários fatores como: segurança, trabalho, poder de compra, lazer, saúde, ordem pública, entre muitos outros.


Tendo em base o resultado da pesquisa feita no ano de 2017, quero falar para vocês sobre quais foram eleitas as melhores cidades para se viver na Itália, levando em consideração todos os fatores abordados na pesquisa.


Uma curiosidade interessante que achei ao analisar os resultados da pesquisa, é que não tem nenhuma cidade do sul entre as 20 primeiras colocadas, sendo que as regiões que lideram o ranking da pesquisa são Lombardia e Emilia Romagna. Ou seja, mais uma vez os resultados dessa pesquisa destacam a diferença entre viver no norte e no sul da Itália.


Como é feita a análise das cidades italianas?


Para saber qual a posição que a cidade pesquisada ficou, cada cidade recebe uma pontuação referente a cada área que citei logo acima para vocês. Sendo assim, é feita uma média da pontuação de todos os quesitos analisados e definido uma pontuação final para determinada cidade. Você pode também analisar apenas por tópicos, exemplo: se você quer saber qual foi a melhor cidade no quesito segurança, basta clicar no quesito segurança que a ordem da classificação mudará. Ou seja, uma cidade pode estar em primeiro no quesito melhor para se viver de um modo geral mas pode estar em 5° quando se olhar apenas a questão da segurança.


As cinco melhores cidades para se viver


As cidades que conquistaram os primeiros lugares nessa classificação são cidades da Região dos Alpes. Em primeiro lugar temos Belluno, localizada no Veneto, com cerca de 36 mil habitantes, e sua classificação se deu principalmente devido ao quesito de segurança, se destacando pelo menor número de assaltos à população e pela boa taxa de emprego.



Em segundo temos Aosta, capital do Vale da Aosta, com cerca de 33 mil habitantes, onde os fatores determinantes para a sua classificação foram a análise da taxa de mortalidade e o número de pessoas que fizeram ensino superior.




Na terceira posição temos Sondrio, que se destaca no setor de trabalho e de riqueza e consumo da população. Na quarta e quinta posição temos Bolzano e Trento, que se destacaram nas categorias riqueza e consumo, e demografia e sociedade.


Ainda no topo da lista, temos entre as 20 primeiras posições cidades como Milão, que ficou em oitava posição, sendo classificada em primeiro lugar no quesito Riqueza e consumo e o segundo lugar na categoria trabalho; na décima primeira e décima segunda posição temos Siena e Firenze, que assumiram o podium quando o assunto é Cultura e tempo livre, e Pisa ocupa a 19° posição.


Ainda entre as 20 primeiras temos Bologna, Treviso, Udine e Forli. Roma ficou em 24°, Verona em 25° e Mantova em 41°.


Piores cidades italianas


Analisando a partir da 86° posição, temos cidades como Bari, ocupando uma das primeiras posições no quesito de cidade menos segura, e uma má colocação no quesito Riqueza e Consumo. Em 97° temos Palermo, deixando muito a desejar quanto o assunto é trabalho e, em 107°, temos a cidade de Napoles, com uma das piores classificações no quesito Riqueza e Consumo, e também em relação à segurança, serviços e ambiente.


Para finalizar, ocupando as últimas 3 posições, temos em 108° Reggio Calabria, em 109° Taranto e, na última posição, a cidade de Caserta.


Bom, essa pesquisa nos dá uma boa ideia de como estão as cidades de um modo em geral, e, se vocês quiserem saber mais detalhado sobre a classificação, vou deixar o link da matéria aqui para vocês!

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